Read, hack, repeat

Afinal, o que faz uma VPN ser boa? Testamos para descobrir!

Ramon de Souza

*Este é um conteúdo patrocinado.

Mesmo antes da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV2), as soluções de VPN sempre foram um “must-have” para qualquer pessoa preocupada com a sua segurança online. Quando a crise da COVID-19 estourou e muitos profissionais passaram a trabalhar remotamente, o uso de tal tecnologia se tornou ainda mais difundida. Para os usuários finais, elas continuam importantes não apenas para garantir uma camada extra de proteção, mas também para mascarar sua real localização e acessar livremente aqueles conteúdos que possuem bloqueio geográfico.

Mas, antes de mais nada, vale a pena ressaltar sobre o que estamos falando para os internautas desacostumados com tal termo. A sigla VPN vem de virtual private network, algo como rede virtual privada em português. Trata-se de um software capaz de criar um túnel seguro e criptografado entre o seu dispositivo — que aqui chamaremos de cliente, e pode ser um computador, um tablet, um smartphone, uma smart TV etc. — e o servidor — que é a máquina que contém o conteúdo que você deseja acessar, seja este um website ou uma aplicação web.

Como funciona uma VPN (Divulgação/NordVPN)

Esse túnel criptografado protege os pacotes de dados que entram e saem do cliente, impedindo que qualquer pessoa visualize o que você está acessando ou fazendo download. Isso inclui criminosos cibernéticos que procuram interceptar suas comunicações para roubar dados sigilosos ou até mesmo empresas privadas e órgãos governamentais com interesse em espionar a população. Você pode não saber, mas a sua operadora de internet, sem a proteção de uma VPN, tem livre acesso para enxergar tudo o que você vê na web, algo bastante desconfortável, mesmo para quem não está fazendo nada de errado!

À esta altura do campeonato, você certamente já entendeu que investir em uma VPN é crucial para garantir seu direito fundamental à privacidade. Porém, basta uma rápida pesquisa no Google para encontrar dezenas ou até centenas de opções diferentes disponíveis no mercado. E é aí que entra a questão: quais são as características de uma boa VPN? Em quais pontos prestar atenção antes de fechar a compra? E, afinal, qual é a melhor alternativa disponível no mercado? Para responder isso, a The Hack analisou, em profundidade, um dos principais players do segmento: a NordVPN.

(Divulgação/NordVPN)

A força nórdica

A NordVPN é uma aplicação de VPN fundada em 2012 por quatro amigos de infância e que hoje já ostenta um market share invejável. Com sede no Panamá e escritórios na Lituânia, Reino Unido e Países Baixos, a ferramenta se destaca, antes de mais nada, pela grande variedade de plataformas nas quais ela pode ser usada: uma vez comprada a sua licença, você pode empregar a NordVPN em computadores Windows, macOS e Linux; dispositivos Android e iOS; smart TVs com Android TV e diretamente nos navegadores Google Chrome e Mozilla Firefox através de extensões oficiais.

Caso tenha conhecimentos técnicos para tal, também é possível configurá-la diretamente em seu roteador (de forma a criptografar o tráfego de todos os gadgets de sua casa, incluindo aparelhos IoT (como um assistente pessoal ou luzes inteligentes) ou até mesmo em uma unidade de armazenamento em rede (network-attached storage ou NAS). No site oficial da Nord Security, empresa responsável pelo produto, é possível encontrar vários guias e tutoriais sobre como fazê-lo.

Interface da NordVPN rodando em um dispositivo Windows 10 (Captura de Tela/The Hack)

Ou seja: não há um dispositivo que não possa ser protegido pela NordVPN. A The Hack testou o serviço em um laptop equipado com o Windows 10, em um smartphone rodando o Android 11 e também a extensão para o Google Chrome. Chama atenção o fato de que a interface de todos os aplicativos é bastante amigável, você pode simplesmente clicar no botão “Conexão Rápida” para que o próprio serviço escolha um servidor de tunelamento adequado e proteja a sua conexão ou escolher um servidor de um país de sua escolha.

Esta segunda opção é apropriada sobretudo para quem deseja acessar conteúdos com bloqueio geográfico, ou seja, que não possam ser acessados por brasileiros (incluindo filmes em serviços de streaming!). Se lembrarmos que a NordVPN possui um cliente para smart TVs, esse recurso se torna ainda mais útil, já que lhe oferece a liberdade de usufruir conteúdos multimídia em seu televisor sem censura e com a devida garantia de que os seus dados estão criptografados.

É possível usar a NordVPN na sua smart TV e desbloquear conteúdos locais (Divulgação/NordVPN)

Testando a velocidade — será mesmo a VPN mais rápida?

Mas de nada adianta tanta proteção e liberdade se a sua VPN causa lentidão em sua conexão com a internet — especialmente se você pretende utilizá-la para usufruir de serviços de streaming. Pois bem: a NordVPN é oficialmente falando a solução mais ágil do mercado, tendo sido a primeira do segmento a receber o selo Speedtest Recommended, emitido pela ferramenta Speedtest da Ookla. O título foi concedido após uma série de testes realizados pela AV-TEST, uma companhia autônoma de tecnologia da informação especializada em fazer análises técnicas de antivírus e outras soluções de segurança.

Para o teste, foram feitos experimentos com três localizações geográficas: Estados Unidos, Europa e Ásia, mensurando tanto a velocidade de download quanto a de upload. O desempenho da NordVPN foi significativamente superior em todas elas: a taxa de download, na Ásia, ficou na média de 527,1 Mbps — o segundo lugar conseguiu meros 282,5 Mbps. Em upload, o software nórdico conseguiu 431,2 Mbps contra 278,4 Mbps e 270,7 Mbps do segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Teste de velocidade em nosso hotspot com a NordVPN desligada (Captura de Tela/The Hack)

É óbvio que a The Hack realizou seus próprios testes também. Em um ponto de internet de 50 MB, no Wi-Fi, também usamos o Speedtest da Ookla com a NordVPN desligada e o mínimo possível de processos sendo executados no computador. Os resultados foram de 48,70 Mbps de download e 24,79 Mbps de upload, com ping de 5 ms. Ligando a VPN no servidor mais rápido disponível, o resultado foi incrível: 48,03 Mbps de download e 24,34 de upload, com ping de 4 ms. Por curiosidade, nos conectamos à um IP da Noruega e o resultado foi de razoáveis 37,60 Mbps de download e 21,99 Mbps de upload.

Teste de velocidade em nosso hotspot com a NordVPN ligada no Quick Connect (Captura de Tela/The Hack)

Há uma explicação técnica para tal agilidade do produto da Nord Security. Ele passou a utilizar, desde o fim de 2020, o protocolo proprietário NordLynx, que, por sua vez, é baseado no projeto de protocolo aberto WireGuard. Criado pelo norte-americano Jason A. Donenfeld, o WireGuard começou a ser desenvolvido em 2019 como uma alternativa mais simples, confiável e rápida do que outros protocolos de VPN, como a OpenVPN e a IPsec.

Uma de suas características mais marcantes é seu tamanho diminuto, enquanto tecnologias mais antigas possuem mais de 120 mil linhas de código, a invenção de Jason possui só 4 mil.

Teste de velocidade em nosso hotspot com a NordVPN ligada em um IP de Oslo, na Noruega (Captura de Tela/The Hack)

Ainda assim, por se tratar de um projeto de código aberto desenvolvido com baixos recursos, ele ainda sofre com alguns bugs e instabilidades momentâneas. Segundo a própria Nord Security, o WireGuard “é um diamante bruto”; logo, a empresa resolveu se basear nele e lapidá-lo para dar origem ao NordLynx, que já está incorporado em todos os clientes da NordVPN citados anteriormente.

Sem logs… De verdade

Por fim, outra preocupação, um pouco mais técnica, que costuma assolar os usuários de VPNs é o registro de logs. O armazenamento de logs significa que a solução utilizada, embora esteja protegendo sua conexão com um túnel criptografado, está guardando registros do que você acessa em seus próprios servidores. Isso elimina totalmente a lógica de se utilizar uma VPN, já que ainda existirão registros de navegação em algum lugar. Várias ferramentas do segmento passaram a divulgar que adotam uma política de “no logs”, mas é difícil confiar em palavras vazias. Com a NordVPN, porém, as coisas são diferentes.

A plataforma nórdica foi a primeira a passar em dois testes independentes de auditoria para garantir que, de fato, nenhum log é registrado em seus servidores. A análise mais recente foi efetuada pela PricewaterhouseCoopers AG Switzerland (PwC), que, após exaustivos testes, confirmou as promessas da Nord Security de não armazenar logs. Aliás, mesmo caso a companhia quisesse, ela não conseguiria guardar registros, pois seus servidores são diskless (não possuem HDs, SSDs ou quaisquer outros componentes de armazenamento em ROM), possuindo apenas memória RAM para executar os processos.

Uma ótima opção!

Em suma, a conclusão é que a NordVPN é, de fato, uma excelente opção caso você esteja em busca de uma VPN de alta qualidade, com uma performance incomparável, interface amigável e uma garantia incontestável de que seu histórico de navegação não será armazenado em logs. Obviamente, a ferramenta não é gratuita, mas vale o investimento: atualmente, está em vigor uma promoção na qual você ganha três meses gratuitos ao adquirir uma licença de dois anos por R$ 504,90. Caso prefira, também há a opção de contratar licenças de um ano (R$ 300,90) ou um mês (R$ 60,95).

Compartilhar twitter/ facebook/ Copiar link
Your link has expired
Success! Check your email for magic link to sign-in.