O Governo dos Estados Unidos pode estar tentando sequestrar e até assassinar Julian Assange, o jornalista e ativista australiano, fundador do WikiLeaks, plataforma de vazamento que publicou documentos sigilosos do governo dos EUA, entre 2010 e 2011.
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Uma reportagem do Yahoo News que entrevistou 30 ex-funcionários do Governo dos EUA revelou que 8 dos entrevistados descreveram um plano maligno da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), que tinha como objetivo sequestrar e assassinar o ativista.
Segundo o Yahoo News, o sequestro e assassinato de Assange começou a ser discutido pela CIA em 2017, quando ele ainda estava preso na embaixada do Equador, em Londres. O plano, liderado pelo recém-nomeado diretor da CIA, o ex deputado Mike Pompeo (nomeado por Donald Trump), buscava se vingar da WikiLeaks e de Assange.
Assange pediu asilo político ao Equador em 2012, após vazar uma série de documentos sigilosos do Governo dos EUA. Seu pedido foi aceito e Assange ficou hospedado na embaixada dos Equador, em Londres, até 2019, quando seu asilo político foi revogado pelo governo equatoriano. Sem proteção política, Assange foi preso pela polícia britânica onde permanece até hoje.
O sequestro
Segundo os ex-funcionários do Governo dos EUA, a CIA construiu diversos cenários e planos de sequestro diferentes. Um deles seria sequestrar Assange no momento em que ele iria à Rússia discutir assuntos diplomáticos e um possível asilo no país eslavo.
Mas para isso foi pensado um cenário que mais parece roteiro de filme de ação: diversas batalhas armadas nas ruas de Londres e Moscou, bater com um carro contra o carro que transportaria o ativista e se caso nada desse certo, atirar nos pneus do avião que carregaria Assange.
Desde que Pompeo assumiu a direção da CIA, o ex deputado tenta se vingar de Assange por ter publicado um dos maiores vazamentos de informações sigilosas da CIA, que ficou conhecido como Vault 7 (ainda disponível no WikiLeaks).
Fonte: Yahoo News.