O pesquisador de segurança que entrou no Twitter do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante os preparativos para a eleição, não será punido. De acordo com promotores holandeses, Victor Gevers, estava agindo eticamente. Informações são da BBC.
- 45 milhões de exames médicos de pacientes do mundo inteiro estavam desprotegidos na web
- Twitter demora 14 dias para avisar sobre vulnerabilidade e é multado em € 450 mil na Irlanda
- Pesquisadores descobrem como roubar dados via WiFi de computadores que… Não têm WiFi
Victor Gevers entrou na conta do Twitter de Trump no dia 22 de outubro de 2020 e publicou capturas de tela em sua rede social. Gevers conseguiu entrar no Twitter do ex-presidente adivinhando sua senha, que era “MAGA2020!”, uma abreviação para Make America Great Again 2020!
Na época, a Casa Branca, residência e gabinete presidencial dos EUA, negou o caso. Já o Twitter disse que não tinha evidências suficientes. “Não vimos nenhuma evidência para corroborar esta afirmação, incluindo o artigo publicado na Holanda hoje. Implementamos de forma proativa medidas de segurança de conta para um grupo designado de pessoas de alto nível relacionadas às eleições Contas do Twitter nos Estados Unidos, incluindo ramos do governo federal", disse o Twitter sobre o cano, na época.
Gevers diz estar satisfeito com a decisão. “Não se trata apenas do meu trabalho, mas de todos os voluntários que procuram vulnerabilidades na internet”, disse.
De acordo com a BBC, o pesquisador de segurança estava conduzindo uma varredura de rotina nas contas do Twitter de candidatos eleitorais importantes dos EUA. No dia 16 de outubro, Gevers teria adivinhado a senha do Twitter de Donald Trump. Nessa época, Gevers procurou a polícia holandesa e explicou o caso. A polícia encaminhou as informações às autoridades norte-americanas.
Fonte: BBC.