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SFW: projeto “Classic Nudes” do PornHub cataloga obras de artes em museus

Ramon de Souza

Mais do que um simples site para quem deseja, digamos, satisfazer seus desejos sexuais de forma solitária, o PornHub é definitivamente conhecido por suas iniciativas que são bastante curiosas e capazes de deixar qualquer marqueteiro com invejinha. A mais nova invenção da empresa, Classic Nudes, é — acredite ou não — uma campanha que é perfeitamente safe for work (SFW), ou seja, saudável o suficiente para você não precisar fechar a tampa do notebook quando o seu chefe se aproximar de sua mesa.

A tradução do nome já diz tudo: nudes clássicos. O pessoal do site criou uma hotpage para catalogar obras de arte clássicas (variando de pinturas e esculturas famosas) que retratam corpos nus em toda a sua magnificência. O objetivo é nobre: incentivar seus usuários a visitar museus que, após a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV2), sofreram prejuízos incalculáveis e precisam de público. Até o slogan é curioso: “Pornografia pode não ser considerada arte, mas alguma arte pode ser considerada pornografia”.

(Captura de Tela: The Hack)

“Algumas pessoas consideram os museus chatos, abafados ou enfadonhos. Mas e se dissermos que eles abrigam uma coleção de pornografia inestimável? Bem-vindo ao Classic Nudes, o guia interativo do Pornhub para algumas das cenas mais sexy da história nos museus mais famosos do mundo. Junte-se a nós em um tour pelas instituições mais respeitadas da arte ocidental, guiando você por todas as pinturas puritanas e indo direto para as coisas boas: representações do corpo nu em toda a sua glória artística”, diz.

O guia conta versões digitalizadas de acervos de museus como Galeria degli Uffizi (Florença, Itália), Museo del Prado (Madri, Espanha); Museé d’Orsay, Le Louvre (Paris, França), O MET (Nova Iorque, EUA), National Gallery (Londres, Reino Unido) e tantos outros. Incentivando também a diversidade, há uma seção chamada “Outra perspectiva” que abriga obras retratando corpos nus não-brancos, incluindo artes oriundas da China, da Índia e do Japão.

(Captura de Tela: The Hack)

Cada obra de arte catalogada conta com um vídeo-guia que traz versões levemente apimentadas (e assustadoramente fieis) com atrizes reais e conta a sua história pela voz de Asa Akira, atriz pornográfica e embaixadora global do PornHub. É importante ressaltar que as releituras com atores reais são NSFW (não-apropriadas para o ambiente de trabalho). Também é possível conferir um pequeno mapa que aponta a exata localização da obra dentro de cada galeria artística. Não sabemos se a iniciativa realmente vai incentivar a ida de pessoas aos tais museus, mas ninguém pode negar que a campanha é curiosa.


Fonte: PornHub

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