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Zoom vira principal mote de golpistas em tempos de home office por COVID-19

Ramon de Souza

Os criminosos cibernéticos continuam tirando proveito da crise que estamos vivendo para ganhar vantagem. Agora, ao perceber que um número gigantesco de profissionais passaram a trabalhar remotamente (home office) por conta da quarentena imposta para conter a disseminação do coronavírus, os golpistas passaram a explorar a Zoom — famosa solução de videoconferência utilizada por tais trabalhadores para realizar reuniões pela internet — para aplicar as suas fraudes.

De acordo com um relatório divulgado por pesquisadores da Check Point, pelo menos 1,7 mil novos domínios maliciosos relacionados com a marca “Zoom” foram registrados desde o início da pandemia, sendo que 25% deles foram registrados só ao longo da última semana. Na maioria das vezes, os domínios são usados em campanhas de phishing por email ou até mesmo para hospedar sites que contêm um executável (“zoom-us-zoom_##########.exe”) infectado com malwares.

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“Este recente e impressionante aumento significa que os hackers perceberam a mudança de paradigma de home office que a COVID-19 forçou e eles enxergam isso como uma oportunidade de enganar, atrair e explorar. Toda vez que eu recebesse um link do Zoom ou um documento enviado por mensagem ou encaminhado a mim, eu daria uma olhada extra para garantir que não seja uma armadilha”, explicou Omer Dembinsky, gerente de pesquisas cibernéticas da Check Point.

Gráfico mostra rápido aumento no registro de falsos domínios usando a marca Zoom (Reprodução: The Hacker News)

Tendo mais de 13 milhões de usuários mensais ativos (e 74 mil clientes corporativos) ao redor do mundo, a plataforma Zoom é, de fato, a mais famosa quando o assunto são ferramentas para conferências remotas em vídeo. Porém, não podemos ignorar também o fato de que outras soluções similares também estão sendo empregadas para aplicar golpes — a Check Point também alerta para um número crescente de páginas falsas do Google Classroom, que está sendo empregado para promover aulas online.


Fonte: The Hacker News

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