Não vamos lhe julgar caso você esteja rindo do título desta matéria — o apelido que o mercado resolveu dar para esses dispositivos é realmente curioso. Pois bem: uma camisinha USB (ou USB Condom, no original em inglês) nada mais é do que um dispositivo usado para impedir que seu smartphone seja infectado por malwares ao conectá-lo em estações públicas de carregamento via USB — que estão se tornando bem comuns em aeroportos, shoppings e rodoviárias, por exemplo.
Com o aumento na popularidade de tais estações, criminosos passaram a instalar códigos maliciosos nas próprias, de forma a infectar os celulares que são plugados ali. Uma camisinha USB nada mais é do que um pequeno gadget que faz uma ponte entre a porta USB da estação e o seu cabo de carregamento, impedindo eventuais transferências de dados e permitindo que apenas a energia elétrica seja transmitida ao seu aparelho móvel. Dessa forma, evita-se a infecção por vírus que possam ter sido implantados no totem.
Uma das maiores fabricantes desse tipo de produto é a PortaPow (abreviação de Portable Power), que vende camisinhas USB tanto para o público final quanto para revendedores que desejam personalizá-lo com seu logotipo. No varejo, o PortaPow USB Data Blocker, modelo mais simples da linha, custa US$ 6,99 (cerca de R$ 29); é possível encontrar o modelo Pure USB Data Blocker (que possui uma carcaça transparente e não leva nenhum tipo de placa eletrônica) e cabos inteiros já protegidos com tal tecnologia.
Embora tais dispositivos possam parecer fúteis em um primeiro momento, temos que concordar que eles merecem estar na bolsa de qualquer pessoa que viaje com frequência. O ideal é sempre carregar um powerbank, mas, se tudo mais falhar, estações públicas de carregamento podem salvar a sua pele em situações emergenciais. Sendo assim, vale a pena levar uma camisinha USB no bolso; afinal, nunca se sabe quando vamos precisar, né?
PS.: já dissemos o quão genial é o slogan Practice safe charging?
Fonte: Gadgets Now, PortaPow