A Interpol, organização de polícia internacional, com sede na França, identificou pelo menos 60 campanhas de venda de vacinas falsas operando em 40 países diferentes. Os golpistas se passam por representantes comerciais de fabricantes de vacinas e as oferecem para possíveis compradores ligados ao governo. Não foi revelado a lista de países onde foram identificadas essas campanhas.
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Em um comunicado à imprensa, o secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, explicou que a parceria entre de governos com o setor privado é fundamental para combater esse tipo de crime.
"O setor privado é o que tem mais informações sobre ataques e tendências, que é exatamente o que aconteceu com essas tentativas de fraude de vacinas. Mesmo quando uma fraude falha, ela deve ser comunicada à polícia, para que sejam identificados potenciais links maliciosos", disse.
Bandidos, golpistas e cibercriminosos já exploraram todas as fases e vertentes da pandemia possíveis, para aplicar golpes e lucrar ilegalmente em cima da disseminação de um vírus devastador, que já matou mais de 4 milhões de pessoas no mundo todo.
Aqui na The Hack cobrimos os destaques do cibercrime durante a pandemia. Como o ataque à AstraZeneca que pode ter vindo da Coreia do Norte, o furto e vazamento de dados da vacina da Pfizer, o aumento exponencial de usuários acessando a dark web durante a pandemia, a venda de CoronaVac (antes do início da vacinação oficial), por R$ 98 reais, uma entrevista exclusiva com o hacker que encontrou vulnerabilidades criticas no sistema de gestão de vacinas da Fiocruz, no Rio de Janeiro e muitas outras.
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Fonte: Interpol.