Um novo projeto de lei, apresentados pela senadora estadunidense Elizabeth Warren e pela deputada Deborah Ross, obrigaria as organizações baseadas nos Estados Unidos a revelar se pagaram pelo resgate dos dados em caso de infecção por ransomware, no máximo, 48 horas após o pagamento.
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O projeto de lei foi apresentado em um comunicado à imprensa, publicado terça-feira (05). Segundo as parlamentares, as empresas que negociarem e pagarem resgates de dados à cibercriminosos devem revelar este ato ao Departamento de Segurança dos EUA (Homeland Security) imediatamente, revelando valor e qual criptomoeda foi negociada.
A senadora Warren explica que ataques de ransomware estão disparando contra a economia global e, em muitos casos, o governo não tem acesso aos dados necessários para investigar e capturar os cibercriminosos responsáveis.
"Meu projeto restabelece os requisitos de divulgação quando os resgates forem pagos e nos permitirá saber quanto dinheiro os cibercriminosos estão sugando de entidades estadunidenses para financiar operações cibercriminosas, o que nos ajudaria a persegui-los", diz a senadora.
Já a deputada Ross conta que as vítimas não são obrigadas a revelar se estão negociando com cibercriminosos ou não, o que exclui o Estado de tomar uma atitude corretiva ou até de combater essa atividade. "Tenho orgulho de apresentar esta legislação que implementará importantes requisitos de relatório, incluindo o valor do resgate exigido, paro e o tipo de moeda usada".
Chamado de "Ransom Disclosure Act", o projeto de lei busca reforçar a atuação do Governo dos EUA na operação contra essas ameaça internacional, organizada e cada vez mais desenvolvida. O projeto busca também criar uma plataforma online para que as empresas revelem, de forma voluntária, que foram infectadas e qual foi o valor foi pago aos cibercriminosos.
Fonte: Warren & Ross.