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Relatório aponta aumento de 50% no volume global de malwares bancários

Ramon de Souza

A empresa de segurança cibernética Check Point acaba de publicar o Cyber Attack Trends: 2019 Mid-Year Report, relatório técnico que apresenta, em detalhes, estatísticos a respeito do cenário global de ameaças cibernéticas durante o primeiro semestre deste ano. Um dos destaques da pesquisa é o preocupante fato de que foi identificado um aumento de 50% no volume de malwares bancários em comparação com o mesmo período de 2018.

De acordo com a Check Point, esse tipo de ameaça está cada vez mais sofisticada, sendo capaz não apenas de desviar grandes quantias, mas também extrair uma série de informações sensíveis da vítima — incluindo credenciais que podem ser usadas para ataques adicionais. O malware Ramnit se consagrou como o principal representante dessa categoria, respondendo por 28% de todos os incidentes a nível internacional.

Outros riscos que apresentaram evolução foram golpes via email (cada vez mais eficazes em burlar filtros e soluções automatizadas de segurança em endpoint, usando técnicas como esteganografia), ataques direcionados à cadeia de suprimentos e exploração de vulnerabilidades de sistemas na nuvem mal-configurados (incluindo, mas não limitado, aos clássicos casos de buckets desprotegidos na Amazon S3).

Apesar de tudo, o relatório também traz boas notícias. Uma delas é a de que o volume de cryptojackers — scripts que “sequestram” o poder computacional de uma máquina no intuito de gerar criptomoedas para o atacante — apresentou uma baixa considerável, representando “só” 21% de todas as ameaças detectadas globalmente pela equipe de inteligência da Check Point.

O relatório na íntegra (em inglês) está disponível no site internacional da Check Point.


Fonte: Check Point

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