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Costumava ser fácil saber quando uma guerra havia iniciado ou terminado — bastaria observar a existência de conflitos armados, troca de tiros, movimentações de batalhões e de veículos militares. Com a tecnologia cada vez mais presente em nossas vidas, porém, esses conflitos globais de longa escala se tornaram silenciosos e sutis, sendo difícil, para um cidadão comum, acompanhá-los em tempo real. É a era das guerras cibernéticas.
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Batalhar no âmbito digital, embora possa parecer coisa de filme de ficção científica, já é uma realidade e traz uma série de benefícios às nações envolvidas em comparação com combates físicos. Primeiramente, é uma forma muito mais barata de guerrear, visto que a maioria dos custos se concentram em recrutamento de “profissionais” especializados, e não na fabricação/compra de artigos militares.
Ademais, um conflito cibernético pode causar danos severos à infraestrutura crítica de um país, atrapalhando sua economia e afetando diretamente a qualidade de vida de seus cidadãos. Estamos falando de interrupções no fornecimento de energia elétrica e em serviços de telecomunicações, por exemplo; em certos casos, o perigo chega a ser físico, como o comprometimento dos sistemas que controlam as usinas de uma planta nuclear.
Silenciosos, porém mortais
Como se não bastasse, o crescimento da tecnologia faz com que a guerra cibernética torne muito mais fácil o ato de espionar uma nação vizinha, já que documentos sigilosos e propriedades intelectuais — sejam tais arquivos de órgãos governamentais ou de grandes empresas privadas — já são armazenados digitalmente por padrão. É por conta disso que as companhias também precisam estar atentas às tais movimentações militares no campo virtual e proteger sua informação contra agentes estatais.
Como dissemos anteriormente, guerras cibernéticas podem parecer coisa de ficção científica, mas já é uma realidade — existem vários episódios registrados ao longo dos últimos dez anos que podem ser considerados conflitos políticos. Podemos destacar, por exemplo, o apagão sofrido pela Ucrânia em 2015, depois que hackers usaram um malware para controlar os sistemas de gerenciamento das três maiores distribuidoras de energia elétrica do país.
Mais recentemente, foi detectada uma tentativa de espionagem contra a Organização Mundial da Saúde (OMS) por parte do grupo de hackers de elite DarkHotel. Eles miraram em pesquisas sobre o novo coronavírus (SARS-CoV2) lançando uma cópia fiel do sistema de emails usado pelos colaboradores da entidade.
Felizmente, o responsável pela segurança da instituição percebeu rapidamente a armadilha de engenharia social e ninguém caiu no golpe.Isso só mostra que as crises contemporâneas viram mote — e armas — para quem está no front digital de tais conflitos cibernéticos.
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