Com o lançamento do iOS 14.5, disponível para atualização desde o dia 26 de abril, aplicativos disponíveis na Apple App Store agora devem pedir permissão explícita do usuário para rastrear informações armazenadas em seus dispositivos.
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Com base nisso, a desenvolvedora por trás do aplicativo AppsFlyer, analisou o comportamento dos usuários de iPhone no mundo, desde o lançamento da atualização, até o dia 2 de maio e identificou que, embora apenas 7% dos usuários de iPhone no Brasil atualizaram seus dispositivos para a versão 14.5, o país é o que mais aceita que os aplicativos coletem seus dados.
De acordo com o estudo, 51% dos usuários brasileiros que atualizaram para a versão 14.5 do iOS, deram "opt-in" nos rastreadores, ou seja, autorizaram que os aplicativos coletem seus dados para diversos fins, mas principalmente para exibição de anúncios customizados, definidos com base em comportamento e interesses.
Estadunidenses foram os que mais negaram as ferramentas de rastreio, com 29%, seguindo com Reino Unido, com 33%; o Japão, com 31% e a França com 48%. Para o estudo, foram analisados 15 milhões de usuários que deram "opt-in" no mundo todo, além de uma revisão em 950 aplicativos.
No começo deste mês, usuários do Instagram e Facebook receberam mensagens dizendo que o rastreio de informações ajuda a manter a gratuidade das plataformas, além de ajudar a mentem funcionando negócios que dependem de anúncios direcionados.
O Facebook está lutando contra as atualizações de privacidade do iOS desde que foram anunciadas, em outubro de 2020, durante o evento Apple Worldwide Developers Conference 2020. Veja a transmissão íntegra do evento:
Fonte: Convergência Digital; Apple.